A Delegacia de Investigações Gerais (DIG), na cidade de São Carlos, passará a investigar o assassinato de Maiara Cristina de Oliveira, grávida de sete meses e morta com três tiros em janeiro deste ano. O caso estava com a Polícia Civil de Leme (SP), onde o corpo foi encontrado, mas a Justiça atendeu a um pedido da promotoria pela mudança. O objetivo é agilizar o trabalho.

Uma das causas apontadas pela promotoria é que investigados e suspeitos residem em cidade onde a jovem, que tinha 25 anos, nasceu. Ela morava no bairro Santa Eudóxia. O juiz Fábio Evangelista de Moura, titular da segunda Vara Criminal de Leme, aceitou o pedido.

Maiara desapareceu em 3 de janeiro no mesmo dia que o corpo foi encontrado em uma área rural de Leme, com três tiros nas costas. Ela foi enterrada como indigente no dia 8 e foi reconhecida depois que a família registrou o desaparecimento no dia 7, o que levou a polícia a suspeitar que fosse a mesma mulher.

O caso deixou amigos e parentes indignados. “Quando ela saiu, ela não comentou comigo onde ia. Ela passou no ônibus na cidade de Leme e me gritou. Uns 40 minutos depois ela me ligou, perguntou onde eu estava e falou: ‘Pai me ajuda’. Foi a última ligação. A minha filha estava bem aparentada, cabelo bem preparado. Com três tiros nas costas é indigente? Não, é vítima de assassinato”, disse o pai, Roberto Carlos Laureano.

Fonte: G1